domingo, 26 de julho de 2009

Avaliação do processo de construção do portifólio

Avalio meu processo de construção do portifólio como satisfatório, pois na medida do possível procurei desenvolver os assuntos trabalhados de forma clara e coerente aliados à minha prática docente.

Inicialmente, perante a proposta de construir um portifólio eletrônico e postá-lo num blog fiquei em pânico. Não apenas com receio do desconhecido, mas também devido a dificuldade de acesso à internet. Ao mesmo tempo em que estava desesperada, pois achava que não iria conseguir dar conta da proposta, estava tentada ao desafio. Cheguei até a enviar um e-mail ao professor Ivan intitulado de "desabafo" relatando minhas dificuldades em postar semanalmente. Foi então que o professor nos deu duas novas opções de avaliação, o portifólio escrito ao invés do eletrônico ou a realização de prova ao longo do processo. Foi aí que decidi encarar esta nova maneira de avaliação que no início foi bastante árdua, mas com o passar do tempo pude realmente associar a tarefa como prática de avaliação. Ao meu ver este modelo de avaliação é bem mais completo que o tradicional, pois avalia o aluno e também o professor ao longo do processo, oferecendo oportunidades de aprimoramento das reflexões, conclusões e análises.

Mesmo em meio a tantos compromissos com outras disciplinas e diante das dificuldades em postar, minhas e de meus colegas, agradeço ao professor Ivan por ter confiado e acreditado em nosso potencial, sendo através dos Portifólios ou das provas.

Síntese conclusiva

De acordo com o Plano de Curso desta disciplina, pude perceber que todas as propostas para o período foram cumpridas, levando em conta seu objetivo referente ao processo de alfabetização das crianças. Também pude aliar alguns conhecimentos teóricos adquiridos à minha prática de sala de aula, ficando mais atenta em relação às necesidades apresentadas pelos alunos e sabendo interver de maneira segura e fundamentada.
Com o decorrer das aulas, tive uma resposta em relação a uma questão que muito me aflingia, a de conhecer um método considerado como mais correto de alfabetizar uma criança. Ocorre que para alfabetizar não se tem uma receita pronta, indicada para cada tipo de caso, para ser um bom professor alfabetizador, é necessário dar ouvidos à criança, como diz no texto " A construção do conhecimento sobre a escrita" de Ana Teberosky e Tereza Colomer. Precisamos saber ouvir o que aluno tem a nos dizer para daí fazermos as intervenções necessárias de acordo com suas necessidades.
Também pude comprovar através do embasamento teórico que a criança não chega nula à escola, ela taz consigo sua leitura de mundo. Cabendo à escola partir de sua realidade, mediando a prática social, levando-a sempre à reflexão, como pude interpretar do texto " Práticas de linguagem oral e alfabetização na escola: perspectiva sociolinguística" de Ana Teberosky . Também se fazem necessárias atividades que despertem a oralidade do aluno como por exemplo, rodas de conversa e hora da novidade. Desta maneira a criança organiza o pensamento para relatar os acontecimentos.
Outro texto que muito contribuiu com minha prática foi "Contextos de alfabetização na aula", escrito por Ana Teberosky e Núria Ribeira. Com ele ficou mais fácil entender a importância de o professor oferecer durante as aulas vários portadores textuais, possibilitando assim a compreensão da função social da escrita pelos alunos.

De maneira geral todo o conteúdo estudado foi de suma importância para minha prática, pois quando temos um embasamento teórico e o colocamos emprática de maneira consciente o resultado é o mais valioso possível, o sucesso dos nossos peqenos, que de certa forma também é o nosso.
Durante o período em que cursei o magistério tive o prazer superficial em ter contato com as produções de Ana Teberosky e Emília Ferreiro. Penso que estas questões deveriam ser aprofundadas também no curso Normal, senro enriquecedor assim como foi para mim.
Com as contribuições das aulas percebo que minha prática está ainda melhor, não que me considere uma profissional ruim mas sei que estou disposta a aprimorar minhas aulas ainda mais. Esta disciplina teve uma grande contribuição para que isso acontecesse, pois éramos, mesmo sem querer "obrigados" a ler os textos para que pudéssemos postar nossas conclusões no Portifólio. Creio que mesmo postando algumas produções com atraso, consegui atingir os meus objetivos específicos.

Aula do dia 14/07

Nesta aula foram pontuados os principais aspectos do texto " A construção do conhecimento sobre a escrita" de Ana Teberosky e Tereza Colomer.Com base no que pude observar, seguem algumas análises em relação ao texto:
* Umas das preocupações no processo de alfabetização deve ser a de trabalhar com elementos significativos com a criança, sendo assim as autoras destacam a importância de se trabalhar inicialmente com o nome do aluno, pois se trata de sua identidade;
* Cada atividade deverá ser explorada ao máximo, procurando desenvolver aspectos da linguagem oral e escrita, sempre baseando-se em interesses e nas necessidades da criança para nortear as atividades. Sendo assim, o professor deve se atentar à maneira pela qual as crianças estão percebendo a construção da leitura e escrita para realizar as intervenções necessárias;
* A criança constrói algumas hipóteses em relação à escrita em seu cotidiano;
* O professor deve ficar atento ao diagnóstico a fim de saber em qual nível de escrita a criança se encontra;
* À medida em que a criança erra na construção de sua escrita, ela toma consciência do erro para não mais cometê-lo, cabe ao professor atentá-la em relação a esta questão;
* A criança precisa ler o que escreveu, realizando a leitura apontada com o próprio dedo;
* Ao interagir com o material escrito as crianças já estabelecem relações, mesmo as que ainda não dominam a leitura;
* Por volta dos quatro anos de idade, a criança já percebe a intencionalidade comunicativa do texto, ou seja elas sabem que os textos transmitem sentido e significado;
* Além de atribuir ao texto uma intenção comunicativa, a criança pensa que sua função é a de denominar os objetos presentes na linguagem ou no contexto. A criança para achar objetos se orienta pelas palavras escritas, criando vínculo com ela, mesmo sem se estabelecer relação com o som da letra.No início da alfabetização é necessário que a escrita seja trabalhada com a letra bastão a fim de facilitar a discriminação visual pela criança e apresentar traçados mais simples. Ela em seu cotidiano tem maior contato com esse tipo de letra.Algumas atividades que trabalho explorando o nome da criança:
1- na roda de conversa, chamar o aluno pelo nome e mostrar o crachá para a turma, o dono do nome deverá ir pegá-lo;
2- mostrar um crachá sem ler e esperar que o dono do nome ou seus colegas o reconheçam;
3- embaralhar os crachás, e pedir que cada aluno procure o seu;
4- embaralhar os crachás e entregar um para cada aluno, onde o mesmo deverá entregar o nome ao dono;
5- separar os alnos e crachás em grupos correspondentes, verificando qual grupo acha seus crachás mais rapidamente;
6- junto com os alunos, contar o número de letras do nome;
7- pedir que cada criança recorte de jornais ou revistas as letras de seu nome e as cole, organizando de maneira igual às do crachá;
8- cobrir e colorir as letras do nome da cor que quiser;
9- organizar na chamadinha os nomes de meninas e de meninos;
10- organizar na chamadinha os nomes que começam com a mesma letra e os que terminam;
11- também na chamadinha organizar os nomes de scordo com a quantidade de letras.São inúmeras as possibilidades de se trabalhar com os nomes, cabe ao professor adequá-las às necessidades de seus alunos.

Aula de 07/07





Neste encontro ocorreram as discussões em grupo acerca do texto da aula passada "Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem" e " A interpretação da escrita antes da leitura convencional" de Emília Ferreiro.


Antes de iniciar minhas reflexões em relação ao texto acho interessante informar que Emília Ferreiro apoiou-se na Teoria do Desenvolvimento, de Jean Piaget durante sua pesquisa a respeito da leitura e escrita.


Existem representações que precedem a escrita alfabética da linguagem, ou seja a criança nos dá indícios em sua escrita da hipótese de alfabetização em que ela se encontra. São elas: pré-silábica, silábica, silábica-alfabética e alfabética. Em cada hipótese, a criança elabora suposições a respeito dos processos de construção da leitura e escrita, baseando-se na compreensão que possui desses processos. Assim, o processo de assimilação dos conceitos é gradativa, o que não exclui indas e vindas entre o níveis. Seguem abaixo alguns exemplos deles para facilitar a compreensão.




HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA



A criança :




* usa letras do próprio nome ou letras e números numa mesma palavra;



* não estabelece vínculo entre a fala e a escrita;



* supõe que a escrita é outra forma de desenhar ou de representar coisas e desenhos , garatujas e rabiscos para escrever.




Hipótese Silábica



A criança:



* tenta dar valor sonoro às letras;



* começa a ter noção de relação entre a fala e a escrita, supondo que a escrita representa a fala;



* já supõe que a menor unidade da língua seja a sílaba;



* em frases pode escrever uma sílaba ou letra para representar a palavra.




Hipótese silábica-alfabética



A criança:



* compreende que a escrita representa a fala;



* pode combinar vogais e consoantes numa mesma palavra;



* começa a realizar a leitura termo a termo ( não global).




Hipótese Alfabética



A criança:




* conhece o valor sonoro de todas as letras ou quase todas;



* compreende o modo de construção do código de construçao da escrita;



* compreende a função social da escrita;



* pode ainda não separar todas as palavras nas frases;



* pode omitir letras ou acrescentar;



* não é ortográfica nem léxica.





Entende-se como alfabetizada a criança


que dominou a base alfabética do sistema


de escrita, que lê com compreensão e escreve


textos com sentido possíveis de serem lidos, mesmo


que apresentem erros de ortografia".



( Emília Ferreiro e Ana Teberosky, Psicogênese da Língua Escrita)











Um dos problemas que envolvem a construção da leitura e da escrita está na relação do todo e as partes que o constituem, pois os elementos gráficos só têm sentido, só podem ser lidos em sua totalidade.

Quando as crianças já dominam as variaçãoes das quantidades de grafias, consegue relacionar as partes com o todo, onde o todo é a escrita completa, com as letras ou grafemas equivalentes representando um dos elementos do conjunto.

No momento em que as crianças conseguem escrever o nome de um conjunto de objetos, podem ajustar o número de letras ao número de objetos.

A criança realiza este conflito porque já reconhece a escrita sendo composta por partes e pode ocorrer no momento em que ela realiza tentativas de leitura e escrita, sendo elas de palavras ou textos.

Inicialmente na leitura de um texto, os alunos supõem que a escrita está representando o nome do desenho. Um exemplo dessa situação aconteceu com minha aluna Jhennifer de 8 anos, cursando o segundo ano de escolaridade do ensino fundamental. Propus uma atividade em que as crianças escolhessem um dos livros de historinhas que levei emprestado da sala de leitura (não utilizei os do cantinho da leitura porque eles já conhecem as histórias, mesmo os que ainda não são alfabetizados). Em seguida comuniquei qual seria a proposta de trabalho, que conssistia em realizar a leitura da historinha identificando o assunto principal para relatar aos colegas durante a sua apresentação. A atividade foi um sucesso, pois mesmo os que apresentavam timidez foram capazes de falar para os colegas em relação à sua história, desenvolvendo assim, além da leitura, interpretação e oralidade, sua auto-estima. Quando chegou a vez da aluna citada anteriormente ela afirmou que sua historinha falava dos passarinhos, no entanto era sobre os sonhos de uma menininha. Ela se apropriou da idéia em relação aos pássaros porque eles estavão presentes na maioria das páginas do livro, supondo então como havia mencionado anteriormente que a escrita estava representando a figura. Os colegas que já conheciam o livro ameaçaram rir da situação, mas aproveitei para explicar que nem sempre a figura tem relação com a parte escrita (texto com o contexto), dando outro exemplo através do mural dos combinados da turma, onde o mesmo é ilustrado com desenhos do ursinho Puff, mas a parte escrita sequer tem o nome dele. Eles chegaram à conclusão que para saber o que realmente está representando a escrita é necessário realizar a leitura da mesma. Jheniffer desde então tem demonstrado mais interesse em relação a construção de sua alfabetização e faltado menos às aulas.














































































quinta-feira, 9 de julho de 2009

Aula de 30/06

Neste encontro a turma foi dividida em grupos para realizar a leitura e refletir a respeito do texto "Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem" de Emília Ferreiro. Ficou agendada para o nosso próximo enconto, a discussão dos grupos a respeito da leitura. Outra parte da turma realizou prova escrita como opção ao invés do blog com portifólio eletrônico.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Aulas de 16/06 e 23/06

Nestes encontros discutimos o texto " Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização na Escola: Perspectiva Sociolinguística" de Ana Teberosky.
O mesmo vem abordando o contexto ligado à aquisição da alfabetização, como as crianças desenvolvem e ampliam sua comunicação oral e escrita e no que a escola se diferencia da casa da criança neste processo. Vejamos os aspéctos mais relevantes que pude observar do texto:

* Há a necessidade dos professores aproveitarem em suas aulas os conhecimentos que as crianças possuem antes de ingressarem na escola.

* É necessário oportunizar durante as aulas momentos em que a criança seja capaz de construir seus próprios conceitos em relação à situações-problema do seu dia-dia, criando autonomia e segurança, sendo de fundamental importância na aquisição da alfabetização.

* As práticas de leitura e escrita variam de acordo com o contexto do meio em que a criança vive. Podemos comparar a experiência de uma criança que vive num ambiente em que a leitura não não faz parte da rotina de sua família, sendo vista como lazer com a de uma outra onde a leitura é constante em seu cotidiano e no de sua família. Sendo assim, nós professores não podemos desprezar as crianças que apresentam maiores dificuldades na aquisição da alfabetização. Devemos desenvolver seu potencial, reconhecendo sua capacidade e valorizando seus avanços por menores que sejam.

* No processo de alfabetização da criança pode ocorrer a variedade linguística, onde onde ela será alfabetizada de acordo com a linguagem e dialetos da região onde mora.

* Em algumas comunidades a escrita e a leitura são parecidas com a maneira que se fala.

* A alfabetização deve ser vista como um ato comunicativo, sendo necessária para o convívio em sociedade.

* A escola não deve mostrar à criança que sua família se expressa de maneira errada e sim que utilizam uma das possibilidades da linguagem e que devemos adequá-las de acordo com o contexto.

* As atividades de elaboração de um texto coletivo, roda de conversa e hora da novidade com a turma são essenciais para que as crianças consigam organizar o pensamento para dar continidade à história, sendo trabalhada de maneira conjunta. Com a prática, os alunos já se organizam, negociando os turnos de palavras entre eles e interagem. Dessa maneira se cria um comportamento esperado, como por exemplo a coerência e hora certa de se pronunciar.

* Mesmo sem ter o domínio da leitura e da escrita a criança já constrói textos. O professor deve deixar a criança à vontade para realizar seus registros, sejam eles através de desenhos ou histórias narradas onde ele será o escriba da criança para que a mesma não fique apenas na oralidade.

* Nós, professores devemos construir pontes entre ambas formas de utilizar a linguagem, mediando a prática social do aluno. Ao invés de corrigir, argumentá-lo para que ele reflita em relação a linguagem utilizada.


É de fundamental importância que os professores em suas práticas estejam cientes de seu papel como mediador do processo de alfabetização, atuando de maneira a formar alunos pesquisadores, questionadores e leitores.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Aula do dia 09/06

Neste encontro aconteceu a socialização dos blogs. O professor dividiu a turma em grupos e atendeu de acordo com os horários estabelecidos. Confesso que fiquei muito anciosa até chegar minha vez. Foi bem tranquila a socialização, o professor nos deixou à vontade para expor nossas dificuldades e avanços ao longo do processo. Foram explicitados mais avanços que retrocessos por parte dos alunos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Postagem referente à aula do dia 02/05

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Nesta aula demos continuidade ao texto trabalhado na semana anterior.

Também podemos observar os seguintes aspectos em relação ao processo de construção da alfabetização pelo aluno:

* a criança já possui um conhecimento prévio em relação à linguagem antes mesmo de seu ingresso no ambiente escolar, não sendo ignorante;

* o meio em que a criança vive contribui para seu desenvolvimento quando este oferece um ambiente letrado à mesma, sendo assim a aprendizagem está diretamente ligada ao seu contexto social;

* há a necessidade de estarem constantemente expostos na sala de aula diversas tipologias textuais para serem exploradas com os alunos, relacionando-as à sua finalidade e funcionalidade;

* cabe ao professor mediar a relação dos textos utilizados durante as aulas os contexto em que o aluno está inserido;

* ler um texto de maneira mecânica não pressupõe que a criança seja letrada;

* é fundamental que a criança esteja ciente da função social da leitura e escrita para que ocorra de maneira significativa sua alfabetização;

* para facilitar o processo de construção da leitura e escrita o adulto nunca deve dar respostas prontas às crianças e sim questionar, de maneira a auxiliar a criança na construção de seu raciocínio;

* o processo de leitura e escrita não é mecanizado, e sim constuído através da interação da criança com os materiais apresentados com a mediação do professor;

* o professor deve explorar as hipóteses da escrita da palavra e sua estrutura textual de maneira a contribuir com os avanços da criança;

* a segmentação sonora das sílabas auxilia a compreender que as unudades (sílabas) separadas têm significados umas ao lado das outras;

* grafema = letra
fonema= som

* letramento compreende o domínio e entendimento da escrita com seu significado.


Enfim, percebemos que a atuação do professor como mediador está diretamente ligada ao processo de alfabetização da criança, bem como a importância de um ambiente de sala de aula alfabetizador estando ligado ao contexto da realidade do educando. Desta maneira a aprendizagem ocorrerá de maneira estimuladora e prazerosa, tanto para o aluno quanto para o professor.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Texto- Contextos de Alfabetização


Nesta aula teve início a discussão do texto de Ana Teberosky e Núria Ribera," Contextos de Alfabetização na Aula", onde é enfatizada a necessidade do professor estar mediando o processo de aquisição da leitura e escrita pelos alunos, estimulando-os em seu desenvolvimento. Outra questão importante é a oferta durante as aulas de vários portadores textuais para que sejam utilizados diretamente com os pequenos, possibilitando a compreensão da função social da escrita.
Abraços afetuosos!

Postagem referente à aula do dia 19/05



Esta aula teve um grande e bom rendimento para mim e creio que para a turma também, pois o texto referente à aula da semana passada " Oralidade e escrita- Perspectivas para o ensino de língua materna" de Leonor Lopes Fávero, Maria Lúcia C. V. Andrade e Zilda G. O. Aquino , foi discutido com a turma. O professor Ivan nos deixou à vontade para que pudéssemos" explorá-lo", facilitando nossa compreensão e análise para o desenvolvimento do trabalho solicitado.
Através desta atividade, pude aprofundar minha leitura e ampliar meu horizonte de conhecimento em relação à oralidade e escrita.

domingo, 17 de maio de 2009

Reflexão- aula de 12/05/09

Sinceramente achei nossa última aula bastante cansativa, pois o texto apesar de interessante era muito extenso. Percebi que não foi apenas minha dupla que transpareceu dificuldade em elaborar as respostas. Acho que seria mais interessante discutirmos o texto antes de enviarmos as respostas ao professor pois nortearia nossas reflexões sobre o assunto abordado .

Abraços aos companheiros da disciplina!

Atividades envolvendo os processos iniciais de leitura e escrita

De acordo com o texto discutido em sala "Processos Iniciais de Leitura e Escrita" de Rosineide Magalhães de Sousa, que reflete a linguagem a ser desenvolvida no início da escolarização, o aprendizado inicial da leitura e da escrita considerando os conhecimentos prévios das crianças , elaboramos algumas atividades com o objetivo geral de desenvolver tais habilidades.

Em nossas aulas devemos disponibilizar diferentes textos para trabalharmos com os alunos, explicando a finalidade de cada um, para que ocorra a relação do pensamento com a linguagem.

Objetivos das atividades apresentadas:

-desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas;
-desenvolver a compreensão na leitura;
-desenvolver a interpretação;
-desenvolver a memorização;
-comparar textos novos com já conhecidos;
-perceber os sons da língua e distinguir sua pronúncia;
-estimular a pronúncia clara dos sons;
-reconhecer a ortografia das palavras.

ATIVIDADE 1

Contar uma história,seja utilizando o livro de historinha, fantoches, etc. Ao final trabalhar a interprtação oral ( explorando os personagens, suas características o lugar onde ocorre a história,etc.) . Em seguida pedir que as crianças façam um desenho a partir da mesma e do jeito deles, escrever ao lado do o que foi desenhado e contar para os colegas o que fez e escreveu. À partir daí o professor poderá fazer intervenções em relação a escrita e pronúncia de algumas palavras, sempre registrando-as no quadro ou blocão.

ATIVIDADE 2

Produção de texto coletivo da turma num blocão registrado pelo professor, após alguma atividade realizada e vivenciada de maneira significativa pelos alunos.

ATIVIDADE 3

Trabalhar com receitas culinárias (preparando-as com os alunos), destacando os ingredientes, suas quantidades, texturas, cheiros, sabores e preparo. Sempre registrando o passo-a-passo antes da degustação, fazendo a leitura apontada da esquerda para a direita, pelo professor e alunos e pintar os espaços entre as palavras.

Estas são algumas das atividades que eu e meu grupo criamos, levando em conta os objetivos citados acima. Espero que sirvam como sugestões para vocês. Sua receptividade pelos alunos é muito boa.


Um abraço, Maria Aparecida.



IMPRESSÃO SOBRE AVALIAÇÃO FORMATIVA

AVALIAÇÃO SEGUNDO O DICIONÁRIO AURÉLIO

No dicionário Aurélio, avaliar significa: determinar a valia ou o valor de; apreciar ou estimar o merecimento de; determinar a valia ou o valor, o preço, o merecimento,calcular, estimar; fazer a apreciação; ajuizar.Medir, significa: determinar ou verificar, tendo por base uma escala fixa, a extensão, medida, ou grandeza de; comensurar; ser a medida de.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Baseia-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender.Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente neste contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado processo didático).

SENTIDO E FINALIDADE DA AVALIAÇÃO FORMATIVA

1- Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso poderíamos chamar de avaliação inicial.
2- Constatar o que está sendo aprendido:
o professor vai recolhendo informações, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno em particular.
3- Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos.

4- Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados.

Concluindo, a avaliação formativa envolve professores e alunos, onde direciona e orienta o trabalho a ser desenvolvido pelo profesor com seus alunos. É focada nos avanços e aprendizagens dos alunos e não nas notas.

No caso da elaboração do portifólio eletrônico da disciplina TAE LP, podemos refletir sobre nossa aprendizagem e desenvolvimento já o professor, também a respeito do seu trabalho.

Tipos e Gêneros Textuais

ATRAVÉS DAS PESQUISAS QUE REALIZEI, PUDE CONCLUIR DE FATO O SIGNIFICADO DE TIPO E GÊNERO TEXTUAL . APRESENTO A SEGUIR, DE MANEIRA SIMPLES E RESUMIDA.

TIPO TEXTUAL_ Refere-se à estrutura gramatical. É definido pela natureza linguística de sua composição podendo ser nas relações lógicas, tempos verbais, aspectos sintáticos e lexicais. EXEMPLOS: narração, descrição, argumentação, injução e exposição.

GÊNERO TEXTUAL_ São os textos encontrados em nosso cotidiano. Apresentam propriedades funcionais, estilo e composição sócio-comunicativa.

ALGUNS EXEMPLOS

Bilhete
Telefonema
Receita Culinária
Piada
Aviso
Poema
História em Quadrinhos
Diário
Cardápio de Restaurante
Blog
Carta comercial e pessoal
Biografia
Contos de Fadas
E-mail
Horóscopo
Sermão
Lista de Compras
Letras de Músicas
Bula de Remédio

Espero ter auxiliado aos que visitam este blog através deste breve esclarecimento.
Um grande abraço, Maria Aparecida.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Nosso terceiro encontro

Inicialmente foi discutido o texto"Processos Iniciais de Leitura e Escrita", da autora Rosineide Magalhães de Souza, onde foram pontuadas as seguintes questões em relação à alfabetização:
1- A criança deve se familiarizar antes mesmo da idade escolar com as letras, palavras, etc.
2- Ela não chega nula na escola, já possui uma leitura de mundo, apesar de ainda não conhecer os símbolos linguísticos.
3- É nas situações da prática de leitura que ela começa a ter contato com a escrita.
4- A criança deve ter a noção da sequência da leitura desde cedo, percebendo que é realizada em nossa cultura da esquerda para a direita.
5- A sala de aula deve ser um ambiente motivador e alfabetizador, contendo vários tipos e gêneros textuais e diferentes maneiras de apresentação do alfabeto confeccionados com materiais presentes e seu cotidiano como rótulos, embalagens de biscoitos, entre outros.
6- É importante explorar textos orais, elaborando com a criança textos expontâneos e também selecionar diferentes tipos de textos para trabalhar, informando a elas a finalidade de cada um.
Em seguida nos foi proposto a elaboração de algumas atividades que levassem em conta os processos de leitura e escrita. As atividades deveriam ser feitas utilizando o material que levamos (rótulos e embalagens).
A aula foi muito interessante porque vivenciamos na prática o que estamos aprendendo na teoria.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Carta de Apresentação

São João de Meriti, 05 de maio de 2009.


Olá, meninos e meninas!



Me chamo Maria Aparecida, sou casada e tenho o apelido carinhoso de Tuti. Nasci na cidade de Duque de Caxias e desde meu primeiro aninho de vida resido na cadade vizinha de São João de Meriti. Atualmente curso o sétimo período da graduação em Pedagogia na UERJ.
Sou professora e me sinto muito honrada com a minha profissão apesar de todas as dificuldades. Inicialmente a profissão de professora não foi bem uma opção e sim uma necessidade. Na época queria fazer o curso de Processamento de Dados, que era o "curso da moda". Ele era oferecido apenas em instituições privadas de ensino e meus pais não tinham condições de arcar com as despesas. Na família minha tia e irmã eram formadas no magistério e já lecionavamem casa, dando aulas de reforço escolar e eu ficava admirada com a satisfação das duas ao exercerem o ofício. Foram elas que despertaram de certa maneira minha admiração pelo ensino. Cursei o magistério no Instituto de Educação de São João de Meriti, com quatro anos de formação. Em momento algum da minha vida me arrependi pela escolha que fiz, ao contrário estou na área da Pedagogia porque pretendo me aperfeiçoar em minha profissão e contribuir para uma vida menos cruel dos alunos.
Sou uma pessoa simples, que tem sonhos possíveis e alguns impossíveis de serem realizados, mas continuo sonhando, mesmo perante às adversidades que encontro pelo caminho e o desânimo que me abate em determinadas circunstâncias.
Vejo o ser humano como uma das maiores criações de Deus devido sua complexidade e particulariedade, embora em determinados momentos ele pareça um monstro. Acredito que para o homem se desenvolver plenamente ele necessita de quatro ítins indispensáveis que são Deus, alimentação , afeto e educação. Estes últimos também são vivenciados na instituição escolar, daí percebemos que nossa função não fica restrita apenas aos conteúdos.

Bem, vou escrever um pouco a respeito das minhas preferências... Adoro comer camarão e todas as "besteiras" possíveis e imagináveis como hambúrguer, pizza, lazanha, o bom e velho churrasco, etc. Confesso que perco o controle diante dos doces, principalmente dos que levam chocolate. Não gosto muito de beber refrigerante até porque quando tomo passo mal por causa do gás, prefiro os sucos e chá gelado.

No momento atual dentre meus momentos de lazer estão dormir, dormir dormir... Estou numa correri muito grande , trabalhando manhã e tarde em escolas de diferentes municípios, estudando à noite (cursando neste semestre 8 matérias devido à mudança curricular na faculdade) e quando chego em casa, não se engane porque dificilmente coloco as "pernas pro ar" , cumpro os afazeres da mulher moderna casada e polivalente. Quando minha vida está mens agitada gosto de ir ao cinema, ao shopping, à praia e viajar com o meu maridinho.

Bom, acho que já falei bastante a meu respeito. Espero que as informações tenham sido satisfatórias para que vocês possam me conhecer um pouco melhor.


UM GRANDE ABRAÇO,
Maria Aparecida Mello.





quarta-feira, 29 de abril de 2009

Postagens referentes à primeira e segunda aula

Não pude comparecer à primeira aula da disciplina TAE-LP por motivos particulares, mas fiquei sabendo através de colegas de turma que o professor desta disciplina havia nos solicitado a criação um blog para postarmos nele um portifólio das aulas e que a primeira tarefa seria a de criar uma carta. Confesso que fiquei muito apreensiva quanto a proposta, contando os dias para a próxima aula a fim de saber mais a respeito.
Na segunda aula pude conhecer o professor da disciplina, percebi que não era apenas eu que estava apreensiva com a novidade. Trabalhou conosco uma apostila elaborada por ele com as justificativas da proposta, principalmente no que diz respeito ao seu modo de nos avaliar ,também se baseando em nosso blog. Houve um curto espaço para discussões a respeito da proposta, uma vez que a maioria dos alunos demonstraram insatisfação perante a mesma, alguns expuseram o que pensavam e outros através da linguagem corporal assim como eu, deixavam transparecer o sentimento de insegurança e aflição perante o novo. Fui para casa duvidando da minha capacidade de conseguir me incorporar à proposta, tendo em vista minha falta de tempo pare acessar a internet porque como a maioria dos alunos que estudam à noite trabalho o dia inteiro, chegando super cansada na faculdade e em casa, mais ainda. Espero sinceramente conseguir atender às expectativas do professor Ivan nesta matéria e perder a insegurança perante novos desafios como este.